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Sob Temer, aposentadorias, salário mínimo e estatais correm riscos

Por Cristiane Alves | 12 maio 2016

Uma série de privatizações, a revisão dos programas sociais e da política de correção do salário mínimo, que também influencia sobre o reajuste dos aposentados, estão na mira do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e de seus aliados, que pretendem virar do avesso os programas sociais do atual governo e as conquistas obtidas pelos trabalhadores, nos últimos anos.

Entre as principais ameaças está a possibilidade de o que for negociado entre patrões e trabalhadores valer mais que a lei. É a chamada prevalência do negociado sobre o legislado.

Além disso, o plano de Temer é exterminar a política de valorização do salário mínimo, que já significou reajuste de 77,18%, nos últimos 14 anos, para 48,3 milhões de brasileiros que ganham salário mínimo. A política impacta na vida dos aposentados, cujos benefícios são corrigidos de acordo com o mínimo.

A privatização de empresas ligadas a infraestrutura é um dos carros chefes do projeto de governo. Sob a desculpa de que o país não tem dinheiro para administrar as empresas, Temer pretende conceder aos empresários a administração delas.

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Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07