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Sindicato participa de vigília contra veto à fórmula 85/95

Por Auris Sousa | 16 jun 2015

O Sindicato vai reforçar nesta terça, 16, e quarta-feira, 17, a vigília no Palácio do Planalto, em Brasília, organizada pelas centrais sindicais. A luta é para que a presidenta Dilma Rousseff não vete a fórmula 85/95, no momento, principal aliada dos trabalhadores contra o fator previdenciário. Na mala, os diretores levaram muita disposição de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e dos aposentados.

Na segunda, 15, as centrais se reuniram com os ministros Carlos Gabas, da Previdência, e Miguel Rossetto, das Comunicações, no Palácio do Planalto. Na reunião, os sindicalistas se posicionaram contra o veto da regra.

“As centrais tomaram como decisão que se a presidente Dilma quiser alguma alteração na aplicabilidade da [fórmula] 85/95, primeiro ela promulgue e depois as centrais vão sentar e debater alternativas”, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

Torres contou que o governo queria apenas sondar as centrais, e não apresentou outra alternativa ao fator. “Os ministros mostraram dados da Previdência para convencer de riscos, nada que o governo não possa absorver neste momento. Este é momento para Dilma mostrar que está do lado do trabalhador”, enfatizou.

A fórmula leva em conta a soma do tempo de serviço e da idade do trabalhador, 85 para mulheres e 95 para os homens. Compare: Por exemplo, uma mulher de 47 anos de idade, que completou 30 anos de contribuição, ao se aposentar pela regra atual teria uma redução de quase 50% no valor da sua aposentadoria. Para conseguir 100% do valor, ela teria que trabalhar pelo menos mais 12 anos.

Se a regra aprovada pelo Congresso entrar em vigor, ela teria que trabalhar mais 4 anos para ter direito a 100% do benefício, quando a soma da sua idade (51) mais seu tempo de contribuição (34) alcançar os 85.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11