A sede e subsede de Taboão da Serra foram palcos dos seminários da Campanha Salarial no sábado, 16. Com participação expressiva, metalúrgicos das duas regiões participaram do debate e fizeram indicação de reivindicações. Isso porque o Sindicato quer ouvir a categoria antes de ir para as negociações com os grupos patronais.

Durante os seminários, os trabalhadores e trabalhadoras obtiveram informações sobre a conjuntura econômica e sobre o setor metalúrgico, fornecidas pelo Dieese. “Vamos discutir a economia, mas não com a ótica da Globo e Veja, mas com a ótica dos trabalhadores”, enfatizou Roberto Anacleto, do Dieese. “Precisamos tomar cuidado e analisar os dados. É muito perigoso afirmamos que estamos em crise. É um setor ou outro que está com dificuldades”, completou.

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Em ambos os seminários, muitos trabalhadores participavam pela primeira vez de um encontro no Sindicato. “Estamos formando um exército forte para ganhar essa luta”, ressaltou o diretor Marcos Roca.

Para o diretor Everaldo dos Santos, este é um momento crucial para os trabalhadores construir junto com o Sindicato uma pauta forte. “É o momento de termos clareza do que devemos fazer, as cláusulas que devemos melhorar e os itens que devemos incluir na Convenção Coletiva”, explicou.

Os companheiros indicaram as pautas prioritárias. No topo da lista, melhorias nas condições de saúde e segurança, estão ampliação da licença maternidade de 180 dias para todos e implantação de delegados sindicais. “É o momento crucial para a gente se organizar, quanto mais gente melhor para conquistarmos mais direitos”, avaliou um companheiro da Spaal.

“O seminário é importante para saber a real situação da economia e o quanto podemos cobrar os patrões”, observou um trabalhador da AnCae.

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