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Sindicato mobiliza 21 mil metalúrgicos na região de Osasco

Por Auris Sousa | 30 set 2014

A mobilização por aumento real e direitos da Convenção Coletiva cresce a cada dia na região de Osasco. Ao todo, 21 mil metalúrgicos já foram organizados pelo Sindicato. Só nesta terça-feira, 30, cerca de 5 mil trabalhadores de Itapevi e Taboão da Serra se organizaram no mutirão de assembleias e paralisaram a produção por pelo menos uma hora. 

Participaram das manifestações desta manhã metalúrgicos de empresas como: Carmona, Spaal, Miralux, WTT, Metale, MKS, AEPI, Alclean, Cinpal, Forjafix, entre outras. A categoria reivindica aumento real, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, fim das terceirizações, estabilidade para delegado sindical, e a renovação da Convenção Coletiva. 

As assembleias de mobilização já acontecem há mais de uma semana, e já passou pelas fábricas de Cotia, Barueri, Santana, zona Norte de Osasco e Vargem Grande. Na próxima semana, o ato se estenderá para as regiões de Itapevi e Embu das Artes. 

Sem proposta As primeiras rodadas de negociação começaram na segunda-feira, 29, com o Grupo 10 e Sindipeças, e nesta terça, 30, com o setor de Fundição. Na mesa de negociação, muita choradeira e poucas propostas.  Por isso, para a categoria, que tem data-base em 1º de novembro, a mobilização é indispensável. “Não vamos abrir mão do aumento real. Esse ganho reflete também nas férias, 13º, FGTS e INSS, por isso vamos brigar por ele”, ressalta o presidente do Sindicato, Jorge Nazareno.

Além das assembleias, todos os sábados, os metalúrgicos se reúnem no Sindicato. No próximo, dia 4, a organização acontecerá nas subsedes de Barueri e Taboão da Serra, a partir das 9h.  “Estamos trabalhando a mobilização. Os trabalhadores estão preparados. Se não houver avanços nas negociações, estamos preparados inclusive para greve”, avisa Nazareno. 

Os metalúrgicos de Osasco e região participam da Campanha Salarial Unificada, organizada pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, que representa cerca de 750 mil trabalhadores.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18