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Programa “Valorizando a Inclusão” vai ampliar contratações de pessoas com deficiência nas metalúrgicas  

Por Auris Sousa | 30 jul 2024

Para que as metalúrgicas de Osasco e região superem 100% do cumprimento da Lei de Cotas (8.213/1991), o Sindicato e a SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego), em São Paulo, apresentaram nesta terça-feira, 30, o programa “Valorizando a Inclusão pela Lei de Cotas”. A apresentação aconteceu na Cummins, quando ambos assumiram o compromisso de fazer o programa atingir o objetivo até novembro de 2024.

Clemente reforça a importância de trabalho conjunto para que as vagas previstas nas Lei de Cotas sejam ocupadas

Clemente reforça a importância de trabalho conjunto para que as vagas previstas nas Lei de Cotas sejam ocupadas

Para isso, o Sindicato vai reforçar o trabalho de sensibilização e informação sobre a inclusão nas fábricas. Já a Superintendência irá fiscalizar as empresas que não cumprem a legislação. “Vamos trabalhar bem esta informação: só não contrata quem não quer. Todos que estão aqui tem clareza que a inclusão pode acontecer”, destacou Carlos Aparício Clemente, coordenador do Espaço da Cidadania.

Diretor Marcel Simões destaca o compromisso do Sindicato para que as contratações de pessoas com deficiência sejam ampliadas

Diretor Marcel Simões destaca o compromisso do Sindicato para que as contratações de pessoas com deficiência sejam ampliadas

Apesar das empresas que ainda não cumprem totalmente a Lei de Cotas, o setor da região é referência. “Osasco cumpre quase 70% da média nacional. Quando a gente tem um exemplo como este, temos que reconhecer que é possível, que os trabalhadores com deficiência são competentes e tem as suas habilidades”, enfatizou Marcus Alves de Mello, superintendente.

Superintendente Marcus de Mello destaca atuação do Sindicato na luta pela inclusão

Superintendente Marcus de Mello destaca atuação do Sindicato na luta pela inclusão

Com o programa “Valorizando a Inclusão pela Lei de Cotas”, o objetivo é avançarmos ainda mais. “As ordens de serviços já foram emitidas, já estão nas mãos dos auditores fiscais. Então, o nosso pacto já está implementado, já está iniciado”, explicou Eduardo Halim, coordenador do projeto de inclusão da Superintendência.

Eduardo Halim: "Nosso pacto já está implementado, já está iniciado"

Eduardo Halim: “Nosso pacto já está implementado, já está iniciado”

O projeto vai beneficiar pessoas como Alexandre, o Bola, que tem deficiência intelectual, e tantos outros metalúrgicos com deficiência que tem tido seu direito ao trabalho respeitado. “Estou muito feliz no meu serviço”, destaca Bola que trabalha há oito anos na Rossini, em Santana de Parnaíba.

Bola destaca o quanto gosta de trabalhar

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