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Campanha Salarial 2018
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Pressão nas fábricas ganham força por Convenção e acordo salarial

Por Auris Sousa | 20 nov 2018

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A Federação dos Metalúrgicos de São Paulo tentou todas as possibilidades, mas os patrões do Grupo 10, integrado pela Fiesp, não quiseram fechar o acordo da Campanha de 2018. Diante disso, desde segunda-feira, 19, o Sindicato reforçou a organização dos trabalhadores nas empresas ligadas a este Grupo para que onde for possível garantir fechamento de um acordo direto com a empresa.

“Onde não houver negociação, vamos à luta”, ressaltou o secretário-geral do Sindicato, Gilberto Almazan, que participa das rodadas de negociações da Campanha deste ano.

Ao mesmo tempo que a diretoria vai buscar fechar acordos por empresas filiadas ao Grupo 10, também vai reforçar a mobilização dos trabalhadores nas fábricas onde as negociações continuam com os sindicatos patronais, como nas empresas ligadas ao Grupo 2 e Fundição. Para isso, a participação dos trabalhadores tem que ser fortalecida nas assembleias, que também vão ratificar a pauta de reivindicações, aprovada em 22 de setembro na sede do Sindicato.

“As assembleias de organização continuam, sobretudo nas empresas ligadas ao Grupo 10. A mobilização segue em várias fábricas e os trabalhadores estão aderindo ao movimento”, explicou Almazan.

Acordos Garantidos – Na semana passada, foi fechado acordo com o Grupo 3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa) e com Simefre (materiais e equipamentos ferroviários e rodoviários) e Sinafer (artefatos de ferro, metais e ferramentas em geral). Ele garante reajuste salarial de 5%, incluso aumento real, e a renovação da Convenção Coletiva. Foi a mobilização da categoria que garantiu o fechamento destes acordos, para o Grupo 3, por exemplo, a Convenção vai valer por dois anos.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18