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Plano de Temer e patrões é flexibilizar direitos trabalhistas

Por Cristiane Alves | 27 abr 2016

No próximo domingo, 1º, dia internacional de luta dos trabalhadores, vamos refletir sobre nossas conquistas e a ameaça de retrocesso em nossos direitos, é dia de fortalecer a luta contra o golpe e pela Democracia. Vamos defender os nossos direitos, que estão sob ameaça, com a possibilidade de o vice-presidente Michel Temer (PMDB) substituir a presidenta Dilma Rousseff por meio de um golpe. Manifeste-se, nas redes sociais e nos atos públicos, em defesa da democracia em nosso país, já que se o impeachment vingar no Senado, sem a existência de crime, é um golpe.

Os planos de Michel Temer é mexer nas leis trabalhistas. “Na área trabalhista, permitir que as convenções coletivas prevaleçam sobre as normas legais, salvo quanto aos direitos básicos”, deixa claro o plano Ponte para o Futuro, de Michel Temer.

Essa ideia ganha força com a articulação empresarial e de direita que tem se reunido com o vice-presidente, nas últimas semanas. “Estão na agenda: enterrar a ideia de recriar a CPMF e aumentar outros impostos, a flexibilização das leis trabalhistas e deixar de controlar o retorno das empresas que vencerem leilões de concessões de serviços públicos, entre outros pedidos”, de acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, de 16 de abril.

A agenda é negociada com as entidades que representam o capital nacional: Fiesp e Firjan (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e do Rio de Janeiro), CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), CNI (Confederação Nacional da Indústria), CNC (Confederação Nacional do Comércio) e CNT (Confederação Nacional dos Transportes).

ContraTrabalhadores

Essas propostas estão entre as 101 sugeridas pela CNI a presidenta Dilma, em 2013. A elas se somam os 55 projetos que tramitam na Câmara, que procuram materializar as ideias patronais. As propostas vão na contramão da Agenda pelo Desenvolvimento, formulada pelas centrais sindicais e entidades patronais como a Anfavea, além de entidades como o Ethos e o Dieese, que apresenta uma agenda capaz de gerar empregos e fazer o país retomar a rota do crescimento.

A Agenda foi entregue a presidenta Dilma, em janeiro. Ela inclui proposta como o programa de Renovação da Frota, que, a partir do estímulo a troca de automóveis antigos, tem o potencial de gerar mais de 3 milhões de empregos, envolvendo diversos setores, incluindo o metalúrgico.

CompromissoDesenvolvimento

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #19