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Gilberto Almazan
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56 anos da Greve de Osasco

Por Gilberto Almazan - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região 16 jul 2024

Hoje, 16 de julho, completa 56 anos da resistência histórica da Greve de Osasco que parou a Cobrasma, a Lonaflex, Braseixos, Barreto Keller, Fósforos Granada e entrou para a história como um dos principais movimentos de trabalhadores frente a ditadura.

Para nós, além de resistência, é um exemplo de mobilização por defesa e ampliação de direitos. Isso porque mesmo num período autoritário, em que as liberdades eram duramente ameaçadas, os companheiros e companheiras lutaram por seus direitos e, claro, contra a Ditadura instalada no país.

Celebrar estes 56 anos da Greve de Osasco é lembrar da força da luta e da importância da unidade. Isso se faz ainda mais necessário em períodos que a democracia é ameada, inclusive por “jogadas políticas sujas”, só para iludir e/ou enganar a população. Lembrar os 56 anos da Greve de Osasco é reconhecer a força que temos quanto classe trabalhadora.

O movimento teve um impacto significativo na luta pela democracia no Brasil. Naquele período, trabalhadores e lideranças sindicais foram perseguidos, torturados e/ou assassinados.

Este, então, também é o momento de cobrarmos reparação. Neste sentido, o retorno da Comissão Especial sobre

Mortos Desaparecidos Políticos é uma grande aliada.

Neste 16 de julho, precisamos nos inspirar no exemplo da Greve de Osasco e seguir defendendo a democracia como um valor inegociável, que deve ser protegido e fortalecido por todas e todos que acreditam em um mundo mais justo e igualitário.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #13