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Nova lista suja do trabalho escravo tem 92 empregadores e mais de 1.700 trabalhadores resgatados

Por Auris Sousa | 06 abr 2021

O Brasil tem 92 empregadores na “Lista Suja do Trabalho Escravo”, ou seja, que submeteram trabalhadores a condições análogas à de escravo. No total, 1.736 pessoas foram resgatadas de condição análoga à escravidão em 19 unidades da federação. A Lista foi divulgada na segunda-feira, 6, pelo Governo Federal.

A maioria dos casos está relacionada a trabalhos praticados em construtoras, mineradoras e empresas do setor agropecuário. Na lista constam empregadores que foram adicionados na relação entre 2018 e o início deste ano. 

Nova lista suja tem 92 empregadores que exploraram 1.736 pessoas [Foto: Ag Brasil]

Trabalho escravo – A legislação brasileira atual classifica como trabalho análogo à escravidão toda atividade forçada – quando a pessoa é impedida de deixar seu local de trabalho – desenvolvida sob condições degradantes ou em jornadas exaustivas. Também é passível de denúncia qualquer caso em que o funcionário seja vigiado constantemente, de forma ostensiva, por seu patrão.

A “lista suja” foi criada em 2003 pelo extinto Ministério do Trabalho. Sua publicação chegou a ficar suspensa durante quase três anos, até 2017, devido a uma ação aberta por entidade patronal. No ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu pela constitucionalidade da portaria que regulamenta o documento.

 

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18