A resistência da categoria contra a retirada de direitos ganhou projeção nacional nos últimos dias, com a articulação de um movimento unificado para barrar a aplicação da lei 13.467/2017 da reforma trabalhista e também impedir o governo Temer de aprovar a reforma da Previdência. Na última sexta-feira, 11, lideranças de sindicatos, federações e confederações filiados à todas as centrais sindicais, deram o arremate na programação de lutas, em reunião realizada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

O calendário começa com o lançamento de um jornal unificado, que irá detalhar os riscos das reformas aos direitos dos trabalhadores. também faremos um conjunto de manifestações preparatórias para o Dia Nacional de Lutas, o indicativo é que seja em 14 de setembro.

Todo esse trabalho tem foco em garantir que a categoria esteja blindada aos ataques empresariais contra nossos direitos, o que deve aparecer de maneira muito forte nas negociações das campanhas salariais deste segundo semestre. Por isso, também está prevista uma articulação com outras categorias da indústria para fortalecer a resistência.