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Metalúrgicos e metalúrgicas de Osasco e região aprovam pauta de reivindicação da Campanha Salarial 2023

Por Bianca Silva | 02 out 2023

Durante assembleia realizada na sede do Sindicato, na sexta-feira, 29, os metalúrgicos e metalúrgicas de Osasco e região lotaram o auditório e aprovaram a pauta de reivindicações da Campanha Salarial de 2023. Entre os principais pontos, estão o reajuste salarial com aumento real, plano de cargos e salários, redução da jornada de trabalho, homologação no Sindicato, entre outras.

As propostas foram destacadas pelo presidente do Sindicato, Gilberto Almazan (Ratinho), que enfatizou a necessidade de a categoria intensificar a mobilização. “Os companheiros que têm data-base em setembro, ainda estão sem acordo. Isso só reforça as dificuldades que teremos pela frente, então, a nossa resposta tem que ser a mobilização. Fiquem atentos aos chamados do Sindicato”, destacou.

O cenário econômico foi explicado pelo assessor econômico sindical Roberto Anacleto, que apresentou uma projeção feita pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estátistica e Estudos Socioeconômicos) da taxa INPC, a qual deve estar 4,71% com base o Boletim Focus de setembro.

Seminário – A unidade da categoria vai ganhar força em 21 de outubro (sábado), quando acontecerá um seminário de mobilização, no Metalcamp. Além de fortalecer a mobilização, será o momento de a categoria conhecer o andamento das negociações com os grupos patronais. O seminário vai acontecer das 9h às 12h. Garanta a sua vaga, inscreva-se pelo SindZap (11) 9 6078-0209.

 

Um ano do acidente na Multiteiner

Durante a assembleia, Ratinho chamou atenção para a importância da pauta de saúde e segurança no trabalho e relembrou o acidente de trabalho na Multiteiner, que completou um ano, no dia 20 de setembro. 

“Nós fizemos uma carta aberta ao presidente Lula, pois nesse acidente tivemos nove mortos, 28 feridos e temos pelo menos dez instituições analisando o que aconteceu lá. Já aconteceram duas fiscalizações do Ministério do Trabalho e Emprego, apesar de diversas irregularidades, a empresa continua funcionando com, pelo menos, 80 pessoas trabalhando sem contrato. Ninguém está olhando para esta situação”, avaliou Ratinho.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18