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Metalúrgicas da região preenchem quase 90% da Lei de Cotas

Por Auris Sousa | 12 fev 2014

A inclusão é possível e o Sindicato prova. Das 908 vagas legais previstas pela lei de Cotas nas metalúrgicas de Osasco e região, 795 foram preenchidas em 2013, o número representa 87,6%. A informação faz parte da “8ª Pesquisa: Trabalhadores com Deficiência no Setor Metalúrgico de Osasco e Região”, divulgada nesta quarta-feira, 12, na sede do Sindicato.

O levantamento mostra que cresceu o número de pessoas com deficiências nas metalúrgicas, com cem ou mais funcionários, localizadas na base do Sindicato. Em 2012, o estudo mostrou que 82,4% das vagas foram preenchidas. A elevação das contratações revela que o setor está a cada ano está mais preparado para contratar estes profissionais, e ainda comprova a atuação do Sindicato pela inclusão de pessoas com deficiência no setor.

“O Sindicato tem 11 equipes que trabalham vários temas da vida sindical, o cumprimento da Lei de Cotas é um deles. Internamente nos organizamos para o setor avançar nas contratações. E a pesquisa colabora para nortear o trabalho da diretoria para o aumento do índice”, explicou o vice-presidente do Sindicato e coordenador do Espaço da Cidadania Carlos Aparício Clemente.

Olhar Atento – Clemente fala isso porque o estudo também aponta a contratação por setores da metalurgia, porte da empresa e por região. No ano passado, o destaque ficou para no setor de Fundição e Siderurgia, com 114,3% do cumprimento. Seguido do automotivo, com 100,3%.

Em relação as microrregiões, Barueri lidera o ranking de contratações nas indústrias metalúrgicas. Na cidade 122,5% das vagas foram preenchidas. Vargem Grande, com 102,7%, e Taboão da Serra, com 101,9%, também obtiveram destaques na hora de contratar.

Durante a divulgação da Pesquisa, Clemente ressaltou que, na base do Sindicato, o menor percentual de contratação pertence a cidade de Embu das Artes/Itapecerica da Serra, com 75,3% das vagas preenchidas. No entanto, ele enfatizou que este resultado também mostra que a inclusão é possível. “O menor resultado está em quase 80%. Hoje não tem mais como dizer que não dá para contratar. A pesquisa mostra que isso é possível, desde da administração até a fábrica”.

Diante disso, o dirigente sindical também alerta que o levantamento possibilita aos municípios da região desenvolverem ações para aumentar o percentual das contratações.

A pesquisa – Pelo 8º ano consecutivo, o estudo foi realizado pelo Sindicato e pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Osasco, que neste ano pretende intensificar os trabalhados para que empresas da região, de todos os segmentos, passem a cumprir a Lei de Cotas.

Autoridades, sindicalistas e empresários da região prestigiaram a divulgação da pesquisa. Assim como trabalhadores com deficiências que atuam na metalúrgica, e entidades e militantes que lutam pela inclusão.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07