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Nas ruas, o grito é Diretas Já e não as reformas

Por Cristiane Alves | 22 maio 2017

As manifestações que se espalharam pelo país no final de semana tiveram duas grandes reivindicações: não as reformas trabalhista e da Previdência e pela convocação de eleições diretas, como forma de substituir o presidente Michel Temer, alvo de sérias acusações desde o final da última semana.

O presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) reforçou que este é o momento dos trabalhadores irem às ruas. “No momento em que o país passa por sua maior recessão, a sua maior crise política, a sua maior crise econômica, a sua maior crise moral, nós trabalhadores não podemos pagar essa conta mais uma vez. Por isso, nós, trabalhadores, temos de ir as ruas exigir diretas já, temos de exigir um novo país para que possamos trabalhar e gerar riquezas e também fazer parte dessas riquezas”

O Sindicato foi uma das entidades que compareceu a Av. Paulista, no domingo, 21, e sob forte chuva fizeram uma grande manifestação de repúdio as reformas e ao governo Temer. Para o Sindicato, o caminho é claro: é lutar para que o Congresso retire de pauta as reformas e também para que Michel Temer renuncie, abrindo caminho para eleições diretas para que o povo possa escolher seu representante.

Ocupar Brasília – As manifestações deste domingo foram convocadas pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo e tiveram a adesão das centrais sindicais, como a Força Sindical. O mesmo aconteceu país a fora, no sábado e domingo. 

Foi também um aquecimento para a Marcha a Brasília, nesta quarta-feira, 24, na qual as centrais pretendem tomar a Esplanada dos Ministérios também pela mesma pauta.

Até porque, mesmo que muitos acreditem que a pauta do Congresso esteja paralisada, as reformas podem passar no Congresso, como um gesto de Temer em busca de se reafirmar no poder e do apoio do mercado financeiro. O momento exige atenção e luta.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18