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Luta é saída contra ataques a Previdência

Por Cristiane Alves | 17 jul 2015

Medidas provisórias, destinação de recursos para financiar o governo federal, o BNDES, a mudança de regras nas aposentadorias e pensões, as dificuldades que o trabalhador enfrenta em relacionar doença e trabalho. Estes foram alguns dos assuntos abordados pelo advogado especialista em Previdência, Antonio Rebouças, que conversou com os participantes do encontro de encerramento do 36º Ciclo de Debates, realizado na sede, na quinta-feira, 16.

“As mudanças que têm ocorrido são para piorar”, classificou Rebouças ao abordar as propostas do governo com a medida provisória 664, que pretendia fazer com que as perícias médicas pudessem ser feitas pelas empresas. A alteração foi vetada pela presidenta Dilma Rousseff.

Para Rebouças, os trabalhadores precisam reformular sua estratégia em relação a tais ataques. “Temos de encontrar outras formas de luta”, orientou.

Cipa – E essa reflexão se estende a saúde e a segurança do trabalhador, envolvendo inclusive o trabalho dos cipeiros. Para Rogério de Jesus Santos, Assessor da Secretaria de Saúde e Segurança da Força Sindical, uma das mudanças é exercer de fato o seu papel. “Não é papel da Cipa fiscalizar entrega de fichinha do EPI”, avisou acrescentando que empresa onde há muito EPI indica “a troca de saúde pela permanência dos riscos no processo produtivo”.

A informação sobre EPI chamou a atenção de um companheiro da Alclean. “Para mim, resolvia totalmente, mas é o contrário”, afirmou.

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Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11