Nesta quarta-feira, 5, o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), atualizou a Lista Suja Do Trabalho Escravo, a atualização que acontece em abril e outubro de cada ano mostrou que 289 empregadores sujeitaram pessoas a condições análogas à de escravidão, essa foi a maior atualização registrada desde 2017.

Antes da nova atualização, a relação tinha 174 nomes, ou seja, teve um aumento de 132 novos nomes. O tempo mínimo de permanência na lista é de dois anos, durante esse período que o CPF ou CNPJ fica lista, a SIT (Secretaria de Inspeção do Trabalho) monitora tanto os empregadores como os locais onde o(s) caso(s) de trabalho análogo à escravidão foram registrados.

A lista que foi iniciada em 2004, era publicada semestralmente, porém a divulgação sofreu impasses durante o governo de Michel Temer (MDB) e de Jair Bolsonaro (PL). A divulgação chegou a ser suspensa de 2014 a 2016, até que em uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) determinou a constitucionalidade da lista.

Com informações do G1