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Jovens participam de intercâmbio sindical

Por Auris Sousa | 05 dez 2012

Com o objetivo de fortalecer a atuação de jovens trabalhadores e sindicalistas no movimento sindical, a InsdustriAll organizou um Intercâmbio Sindical Internacional de Jovens da América Latina e Alemanha. O encontro aconteceu entre os dias 26 e 30 de novembro, na Praia Grande, e contou com a participação do nosso Sindicato.

O intercâmbio foi o primeiro evento da entidade voltado para a juventude. A IndustriAll é uma  entidade sindical internacional que congrega entidades sindicais de 50 milhões de trabalhadores dos setores metalúrgicos, químico e têxtil, dentre outros, de 140 países. De acordo com Roberto Anacleto, do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), jovens entre 20 e 30 anos representantes dos três setores do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Colômbia, Peru, Nicarágua e Alemanha participaram do evento.

Segundo ele, todos os participantes do encontro estão diretamente ligados a luta pelos direitos dos trabalhadores, seja como dirigente sindical, membros de comissão de fábrica ou delegados sindicais. Logo, os participantes tiveram a oportunidade de serem preparados para assumir ou permanecer nos espaços que surgirão no sindicalismo.

“Foi uma atividade que preparou os jovens para ocuparem os espaços na política sindical. É mais que um processo de formação, é uma estratégia que tem o objetivo de darmos continuidade no bom trabalho que o movimento sindical atual construiu”, avaliou Anacleto.

Segundo ele, dois encontros como este acontecerão por ano até 2015. O próximo, provavelmente, será realizado na Argentina.

Diretor do Sindicato fez palestra sobre redes sindicais

Na quinta-feira, 29, o diretor do Sindicato Everaldo dos Santos fez uma palestra sobre “Organização no local de trabalho através das redes sindicais”. Graças ao tema, os jovens puderam entender o “quanto às redes sindicais podem aproximar os trabalhadores e apontar as diferenças que as plantas de uma determinada empresa têm entre elas. Na maioria dos casos a disparidade é latente”, resumiu Everaldo.

As diferenças mais significantes são de salários, valor de PLR, jornada de trabalho e nível de terceirização.

Além do tema abordado por Everaldo, durante os cinco dias de intercâmbio, os jovens puderam trocar experiências e informações sobre as práticas sindicais dos países que pertencem e conhecer mais sobre o sindicalismo brasileiro. “A troca de experiência e a possibilidade de conhecer diferentes culturas são fundamentais para a formação de um dirigente sindical, pois propicia uma visão mais ampla”, avaliou Everaldo.

Entre os demais temas debatidos no encontro, estão: História e Estrutura Sindical, Negociação e Contrato Coletivo de Trabalho, Política de Organização da Juventude e Gênero, Comunicação Sindical, Ações em Portas de Fábrica, Saúde e Segurança do Trabalhador, Projeto para os Jovens na América Latina.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18