FIQUE SÓCIO!

Notícias
COMPARTILHAR

Goleiro Bruno é condenado pela morte de Eliza Samudio

Por Auris Sousa | 08 mar 2013

No dia em que o mundo comemora o “Dia Internacional das Mulheres” – 8 de março, o ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Sousa foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio. Ele também foi condenado pelo sequestro de cárcere privado do filho Bruninho.

No mesmo dia, Dayanne Rodrigues, ex-mulher do jogador, foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê. O resultado do julgamento que durou quase três anos aconteceu em júri popular no Fórum de Contagem, em Minas Gerais.

Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Como um dos principais suspeitos do crime, Bruno foi prezo no mesmo ano e passou por diversos julgamentos e madrugada desta sexta-feira, 8, foi condenado. Ontem o goleiro confessou a morte de Eliza e explicou que seu corpo realmente havia sido esquartejado e entregue para os cachorros. Esta tinha sido a primeira versão contada por um primo de Bruno aos policiais, após sumiço de Eliza.

Em nota divulgada nesta sexta-feira, 8, sobre o caso, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, apontou que “todas as brasileiras têm direito a viver sem a atemorizante sombra da violência machista e patriarcal. As mulheres não aceitam mais a violação de direitos, a exemplo do que ocorreu com Eliza Samudio que lutou pelos direitos gravídicos, reconhecimento à paternidade e pensão alimentícia de seu filho.” A ministra também parabenizou a atuação da Justiça no caso.

Envolvidos no crime:

Outras duas pessoas também foram condenadas por envolvimento no criem. Veja
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão – pegou 15 anos de prisão – pena mínima por homicídio qualificado em razão de sua confissão -e Fernanda, a 5 anos.

Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada de Bruno – pegou 5 anos pelo sequestro e cárcere privado, de Eliza Samudio e de seu filho, Bruninho, condenada à pena de 2 anos e 3 anos respectivamente, ambas em regime aberto. [Com informações de Agências de Notícias]

 

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18