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Fundacentro vai propor ações contra acidentes

Por Auris Sousa | 12 set 2014

O estudo sobre acidentes graves e fatais realizado pelo Sindicato foi parar na quinta-feira, 11, na mesa da Fundacentro, que se comprometeu em propor ações para amenizar a situação nas metalúrgicas de Osasco e região. A Vigilância Estadual Sanitária do Trabalho, em São Paulo, também tomou conhecimento dos dados e prometeu agir.

Equipe da Fundacentro se sensibilizou com o resultado do estudo sobre acidentes graves e fatais

A equipe técnica Fundacentro, coordenada por Robson Spinelli Gomes, ficou sensibilizada com o número de acidentes que aconteceram nas metalúrgicas da região de Osasco e com a demora nas fiscalizações. “Vamos fazer algo. Não consigo ficar alheio a essa situação. Podemos dar instrumentos para junto ao Sindicato amenizarmos essa questão”, enfatizou.

A ideia da Fundacentro é criar ações de pesquisa e prevenção no âmbito dos acidentes, para que eles sejam reduzidos. “Precisamos fazer um mapeamento de risco, o foco deve ser a prevenção coletiva”, opinou Roberto do Valle Giuliano, Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho.

Para isso, nos próximos dias a entidade ficou de enviar um plano de ação para o Sindicato. Leonidas Ramos Pandaggis, Engenheiro de Segurança no Trabalho, Sandra Donatelli, do Serviço de Ergonomia, e Cristiane Queiroz também participaram da reunião na Fundacentro.

Vigilância também se compromete

Na Vigilância Estadual Sanitária do Trabalho, os diretores do Sindicato foram recebidos pela Coordenadora Estadual do Programa Saúde do Trabalhador, Simone Alves dos Santos, a Diretora Técnica, Rosimary Norye Inamine, e o Coordenador José Carlos do Carmo. A equipe tomou conhecimento do descaso que as Vigilâncias Sanitárias Municipais têm com as fiscalizações referente aos acidentes de trabalho.

Vigilância Sanitária do Trabalho defende fortalecimento de diálogo entre entidades

“Vamos retomar e fortalecer o diálogo com as instituições [Cerest, Vigilâncias regionais entre outros], e mantê-lo”, reforçou Simone. Ela explicou que a saúde do trabalhador não é uma prioridade na maioria das unidades da vigilância sanitária, mas que a coordenação está trabalhando para reverter essa situação. “De fato temos problemas, existe má vontade de alguns, mas também temos equipes pequenas que não conseguem dar conta de toda demanda”, explicou.

Últimos casos – As entidades também tomaram conhecimento dos últimos acidentes que aconteceram na base do Sindicato, os quais mostram que os números só crescem e que medidas precisam ser tomadas. “Não vamos abrir mão de que a fiscalização chegue ao ambiente de trabalho, que mutila e mata os trabalhadores. Queremos eficiência do Ministério do Trabalho [e Emprego]”, reforçou Clemente.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07