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Força Sindical quer suspensão das novas regras do seguro desemprego

Por Auris Sousa | 05 nov 2013

A Força Sindical entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pela suspensão das novas regras para concessão do seguro desemprego.  Com elas quem solicitar o benefício pela segunda vez em dez anos deverá fazer um curso de 160 horas para recebe-lo. A medida está em vigor desde sexta-feira, 1º.

Antes disso, o curso deveria ser feito após o terceiro pedido. Com a desculpa de reduzir fraudes, rotatividade e os custos com o seguro desemprego, o governo busca dificultar o acesso dos trabalhadores ao benefício.

Reunião com as centrais – Na segunda-feira, 4, a Força Sindical reafirmou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que é contra a retirada de direitos dos trabalhadores, numa reunião em conjunto com outras centrais sindicais. “Não vamos apoiar nenhuma medida que retire ou minimize direitos”, afirma o presidente da Força, Miguel Torres.

A reunião chegou ao fim com uma pauta mais ampla. Com isso, um novo encontro foi agendado para a próxima quinta-feira, 7. Para os trabalhadores, a preocupação em relação ao seguro-desemprego não pode ser uma discussão isolada. Por isso, a reunião de quinta-feira deve discutir rotatividade de mão de obra, políticas de proteção ao salário mínimo e fortalecimento do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Os representantes das centrais também querem discutir proteção direta ao emprego, aumento do trabalho formal, combate às terceirizações, ratificação da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que proíbe demissões sem justa causa, correção da tabela do Imposto de Renda e fim do fator previdenciário.

Culpa do Trabalhador – Em entrevista à imprensa na quinta-feira, 31, o ministro Guido Mantega se manifesta como se as fraudes, rotatividades e o aumento do seguro fossem responsabilidades exclusivas dos trabalhadores. Clique aqui e ouça a integra da entrevista. [Foto: Agência Brasil]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18