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Em Osasco, militantes fazem ato contra o golpe

Por Auris Sousa | 14 abr 2016

Com música, boneco, bandeiras e faixas, a Frente Brasil Popular realizou na quarta-feira, 13, um ato no Largo de Osasco em defesa da democracia e contra o golpe. A ação reuniu lideranças sindicais, inclusive do nosso Sindicato, políticas, além de estudantes e artistas da região de Osasco.

A todo momento, jovens, homens e mulheres entoavam palavras de ordem, como “não vai ter golpe”, “vai ter luta”. A pressão é contra a tentativa de derrubar o mandato da presidenta Dilma Rousseff, por meio da aceitação do processo de impeachment, aprovado na segunda-feira, 11, por uma comissão especial da Câmara dos Deputados. Foram 38 votos a favor e 27 contrários. Com isso no domingo o parecer entrará em votação na Casa. “É um golpe da elite, que quer retirar os direitos dos trabalhadores”, enfatizou o presidente do nosso Sindicato, Jorge Nazareno.

Nazareno diz isso porque até o momento não existe nada que justifique o impeachment contra a presidenta. Por isso que nosso Sindicato é contra, e uma boa parte da população de Osasco também mostrou que é. “Osasco tem resistência e os trabalhadores nunca deixarão de resistir, de enfrentar a luta na busca de suas conquistas, na busca pela defesa de seus direitos. Nós não vamos perdê-los”, ressaltou Jorge.

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A diretora Gleides Sodré disse que foi ao Largo de Osasco para engrossar o grito de que neste país não vai ter golpe. “Estamos do lado da democracia, nós não compartilhamos do golpe. Estamos aqui para dizer que não ficaremos parados e não nos calaremos diante deste golpe que está posto neste país”, disse.

Frente Popular – Na ocasião, também aconteceu o lançamento da Frente Brasil Popular – Região Oeste Metropolitana. Desde a semana passada o movimento está com uma tenda ao lado da estação, para sensibilizar a população sobre a necessidade de se evitar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O local funciona todos os dias, até as 20 horas, e fica no local até domingo, quando deve ser finalizada a análise do pedido de afastamento da presidente pela Câmara Federal.

“Nosso proposito é continuar para além de hoje, é continuar a união dessas forças e discutir como podemos ter um governo que dialogue com os movimentos sociais, ter um governo no Brasil que represente e atende os anseios populares. Por isso temos que estar unidos e alerta, por isso formamos esta Frente”, explicou Cida Lopes, uma das integrantes do movimento.

Para ela, o momento atual é de luta de classes. “Temos que entender que estamos vivendo uma batalha, não estamos fazendo campanha eleitoral, estamos em batalha por um Brasil democrático, justo, solidário, sustentável e plural. E nesta batalha não podemos titubear, temos que assumi-las com garra”, finalizou Cida.

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18