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Cuba elimina HIV entre mães e bebês

Por Cristiane Alves | 01 jul 2015

Cuba é o primeiro país no mundo a eliminar a transmissão do HIV e da sífilis entre mães e filhos. A marca foi reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde), na quarta-feira, 30.

“Eliminar a transmissão de um vírus é umas maiores conquistas em saúde pública”, afirmou Margaret Chan, diretora geral da OMS. “Essa é a maior vitória na longa luta contra o HIV e as doenças sexualmente transmissíveis e um importante degrau rumo a uma geração livre da Aids”, acrescentou.

O resultado foi possível graças ao trabalho de acompanhamento das grávidas, desde os primeiros dias do pré-natal, além de realização de testes de HIV e sífilis com a grávida e seus parceiros, tratamento para mulheres com resultado positivo e seus bebês. O trabalho faz parte de um sistema de saúde que tem como pressupostos a equidade, a acessibilidade e a universalidade.

Em 2013, apenas dois bebês nasceram com HIV em Cuba e outros cinco vieram ao mundo com sífilis.

Brasil – No Brasil, o ministério da Saúde também persegue a meta de erradicar o contágio de mãe para filho. Nos últimos 10 anos, houve um progressivo aumento na taxa de incidência de sífilis congênita: em 2004 a taxa era de 1,7 casos para cada 1.000 nascidos vivos e em 2013 subiu para 4,7.

Em relação ao HIV, a taxa de gestantes com o vírus apresenta tendência de crescimento no país nos últimos dez anos: em 2004, a taxa observada foi de 2,0 casos para cada mil nascidos vivos, a qual passou para 2,5 em 2013, indicando um aumento de 25,0%. [com informações OMS]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #05