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Coronavírus: Sociedade Brasileira de Infectologia diz que momento não é de pânico

Por Auris Sousa | 13 mar 2020

Sobra a pandemia do Coronavírus, a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) divulgou documento na quinta-feira, 12,  que diz que o momento não é de pânico. Nele, os médicos passam informações sobre a doença e fazem recomendações para fortalecer a prevenção.

De acordo com a SBI, a medida mais eficaz que se pode tomar para prevenir a infecção pelo novo coronavírus é a higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool gel a 70%.

O período entre o momento da infecção e o aparecimento de sintomas – período de incubação – é, em média, de cinco dias, podendo chegar a 14 dias em casos raros. No texto, os médicos reiteraram a necessidade de isolamento respiratório para os casos suspeitos, uma vez que a transmissibilidade é maior nos primeiros três a cinco dias de início de sintomas.

Os infectologistas afirmam que entre 80 e 85% dos casos de COVID-19 são leves: os pacientes não precisam ser hospitalizados e devem permanecer em isolamento domiciliar. Enquanto isso, 5% dos casos precisam de internamento hospitalar intensivo.

Nas crianças, a COVID-19 tem se apresentado de forma leve e a letalidade é próxima de zero; já no idoso, a letalidade aumenta muito, até 15%.

Transmissão

A transmissão dos coronavírus ocorrem pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como: gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Sintomas

Os sinais e sintomas do coronavírus são parecidos com um resfriado. Os principais são sintomas conhecidos até o momento são: febre, tosse e dificuldade para respirar.

Prevenção

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.

Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.

Evitar contato próximo com pessoas doentes.

Ficar em casa quando estiver doente. 

Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.

Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.

Tratamento

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus. Ao ser confirmado o diagnóstico, o paciente deve ficar em repouso, consumir bastante água e adotar algumas  medidas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).

Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, o Ministério da Saúde informa que é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

[Imagem Cecom] 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18