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Combate as terceirizações é também garantir saúde e segurança

Por Cristiane Alves | 29 abr 2015

Dos trabalhadores terceirizados que sofreram acidentes graves nas metalúrgicas da base do Sindicato, 1/3 morreram. O dado é parte do levantamento realizado pelo Sindicato e se refere ao período de março de 2010 a junho de 2014. A estatística retrata a precarização que pode ser generalizada se o projeto das terceirizações for aprovado no Congresso Nacional. Essa foi uma das informações apresentadas pelo Sindicato no sábado, 25, na sede. no Ato em Memória as Vítimas de Acidentes de Trabalho. O dia em memória às vítimas é nesta terça-feira, 28.

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Daí a necessidade de tornar concreto o Trabalho Decente no país. “Não tem de ser só um conceito, mas tem de ser ação e isso depende de vontade política e de pressão dos trabalhadores”, defende Mônica Veloso, secretaria do Trabalho de Osasco e secretaria geral licenciada do nosso Sindicato.

Outro assunto foi a Estratégia Nacional de Combate a Acidentes de Trabalho do Ministério do Trabalho. Uma das metas é dobrar o número de auditores fiscais. “Como vão atuar? Nós, do movimento sindical, sempre fomos loucos para ter relação com a formação desses auditores”, questionou Rogério de Jesus, representante da Força Sindical no Fórum de Saúde do Trabalhador das centrais. Isso porque, um dos problemas é que, quando há contratação de auditores, muitos procuram manter distância dos sindicatos, que podem contribuir com as fiscalizações.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #19