Waldinoel Arruda (Lel) conheceu uma CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) em 2005, quando passou a integrar a comissão da Wap Metal (hoje Flexmetal), sem ainda compreender totalmente a importância de uma. Com o tempo, no entanto, descobriu que ser cipeiro ia muito além de uma formalidade: era colocar a vida e a saúde dos colegas em primeiro lugar.

Seu empenho, somado ao dos demais cipeiros, foi determinante para conquistar melhorias no ambiente de trabalho. Um exemplo marcante foi a criação do DSS (Dialogo de Segurança Semanal), que é um plano de trabalho no qual os cipeiros conversam com os demais trabalhadores sempre as segundas-feiras. “Envolvemos as pessoas nas discussões de saúde e segurança. São nestes momentos, que as pessoas fazem críticas e/ou fazem sugestões”.

O desenvolvimento de Lel foi tão positivo que sua atuação como cipeiro se tornou o início da sua vida sindical. Hoje, ele faz parte da diretoria do Sindicato e deseja levar para a categoria a experiência e atuação que nasceram lá atrás e que ganharam força com o passar dos anos.

“Tornei-me um Lel diferente daquele do início. Com o tempo, a gente começa a ter um melhor entendimento dos riscos, o que precisa ser melhorado e, então, nos tornamos mais atuantes”, finaliza.

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