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Centrais sindicais e governo de São Paulo debatem valor do salário mínimo estadual

Por Auris Sousa | 12 nov 2013

As centrais querem rediscutir com o governo do Estado de SP, os critérios para o reajuste do salário mínimo estadual para trazer o piso para a nossa realidade. Temos a cesta básica mais cara, disse Danilo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical SP. Ontem, as centrais rejeitaram o reajuste de 7,14% oferecido pelo governo. Por este aumento, os pisos seriam de 810 reais; 820 reais e 835 reais.

O presidente da Força Sindical-SP explica que hoje tem quatro faixas de piso: R$ 755,00; R$ 765,00; R$ 775,00 e para os servidores públicos, R$ 785,00. O critério de reajuste atual é o mesmo do nacional, ou seja, o PIB do Estado de SP mais o INPC de 2013 (os últimos meses estimado).

“Queremos mudar para uma única faixa e com vigência a partir de janeiro e não fevereiro como aconteceu este ano. Também queremos um piso maior porque os estados de Paraná e Santa Catarina têm pisos com valores acima do fixado no Estado de S. Paulo”, afirma Danilo.

“Sabemos que não podemos ter uma política igual à praticada pelo governo federal e precisamos encontrar uma fórmula que diferencie o reajuste do mínimo estadual. No dia 18, as centrais terão uma reunião com o Dieese que está elaborando o estudo sobre o mínimo e entre 19 e 25 teremos audiência com o governador Alckmin para tratar do assunto”, afirma Danilo. [Foto: Arquivo Força Sindical]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18