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Centrais Sindicais debatem com Alckmin medidas contra tarifaço de Trump

Por Auris Sousa | 17 jul 2025

O vice-presidente Geraldo Alckmin convocou seis centrais sindicais para debater estratégias contra o tarifaço anunciado por Donald Trump. A medida ameaça cortar milhares de empregos no Brasil. A reunião aconteceu nesta quarta-feira, 16, no MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). Além das lideranças sindicais, representantes empresariais também participaram dos debates.

Propostas das Centrais Sindicais diante da Guerra Comercial

Trabalhadores querem voz ativa nos debates

Lideranças da Força Sindical, CUT, UGT, CTB, CSB e NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) estavam presentes e reivindicaram voz ativa nos debates para defender os empregos na indústria. Os sindicalistas reforçaram que qualquer decisão sobre comércio exterior deve, necessariamente, respeitar quem produz. Portanto, de acordo com eles, é fundamental que o governo considere os trabalhadores em qualquer negociação.

Além disso, o governo sinalizou abertura para construir soluções conjuntas. Dessa forma, pretende reduzir os impactos do tarifaço na indústria nacional.

O vice-presidente e ministro Alckmin reafirmou que o momento é de unidade nacional, proteção da nossa indústria e preservação dos empregos, e que o movimento sindical é essencial.

“Estamos unidos e empenhados em defender os interesses do Brasil por meio do diálogo e da negociação”, afirmou.

As centrais apresentaram propostas claras para proteger postos de trabalho, no documento: Propostas das Centrais Sindicais diante da Guerra Comercial. Além disso, no documento, buscam garantir estabilidade econômica diante da crise comercial.

As Centrais Sindicais alertam que o tarifaço intensifica a guerra comercial entre Brasil e Estados Unidos. Consequentemente, o impacto ameaça diretamente a economia e os empregos.

“Para enfrentarmos essa pressão, defendemos um projeto de desenvolvimento com inclusão social, inovação tecnológica e proteção contra instabilidades externas”, afirma o vice-presidente da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite (Sergio), que estava presente no encontro.

Além disso, o sindicalista destacou a importância de gerar e proteger empregos. “Reforçamos a importância da valorização da renda e o fortalecimento do consumo interno”, acrescentou.

Por sua vez, Sérgio Nobre, presidente da CUT, também estava presente e reforçou que o movimento sindical apoia uma postura firme do governo Lula, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido, ele afirmou: “Rejeitamos qualquer taxação que prejudique a produção nacional”.

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