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Centrais e movimentos sociais somam forças pela valorização do trabalho

Por Auris Sousa | 18 fev 2013

Com uma pauta que atende os interesses de todos os brasileiros, a 7ª Marcha por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho ganhou adesão dos movimentos sociais. Planejada pelas centrais sindicais em dezembro de 2012, o ato acontecerá no dia 6 de março, em Brasília, e tem oito tópicos que são primordiais para defender e ampliar os direitos dos trabalhadores.

O Sindicato também está unido com as centrais pela conquista da pauta, que estimula o desenvolvimento do país e a valorização do trabalho, e será entregue à presidenta Dilma Rousseff, após o ato.

Baseada na Agenda da Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), a pauta de reivindicações é extensa, mas os representantes das centrais definiram os seguintespontos como bandeiras para a marcha: jornada de 40horas semanais, sem redução de salários; Fim do fator previdenciário; Reforma agrária; Igualdade entre homens e mulheres; Política de valorização dos aposentados; 10% do P­IB para a educação; 10% do orçamento da União para a saúde; Correção da tabela do Imposto de Renda; e Regulamentação e ratificação das Convenções 151 e 158 da OI.

Por um país mais justo

Em resumo, os itens da pauta são em defesa dos direitos, salários, empregos, igualdade, saúde, educação e liberdade dos trabalhadores e sociedade como um todo. Logo, pelo eficaz desenvolvimento do país tanto em todas as suas esferas econômicas e sociais.

Para que o Brasil seja um país ainda mais próspero e justo, os trabalhadores vão intensificar a luta pela reforma agraria. Isso porque segundo as centrais, “no Brasil, apenas 10% dos fazendeiros possuem áreas acima de 200 hectares, controlando 85% de todo o valor da produção agropecuária, destinada à exportação, sem agregar valor, e encarecendo o preço dos alimentos que chegam à mesa do trabalhador”.

Além disso, também será reforçada a luta pela igualdade das mulheres, que durante o ato estarão na véspera do dia 8 de março. Na marcha, o foco desta reivindicação será a igualdade de gênero, salário igual para trabalho igual e o fim da violência doméstica contra o sexo feminino.

Marcha – O ato é organizado pela Força Sindical, CUT, Nova Central, CGTB, CTB e UGT, o Sindicato também está se organizando para participar da marcha. Tendo como apoio movimentos sociais, como a UNE (União Nacional dos Estudantes). [Foto: Antonio Cruz / AgBrasil]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18