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Categoria fortalece luta contra ameaças da Convenção

Por Cristiane Alves | 05 set 2017

A última semana foi de muita agitação nas portas das metalúrgicas de Osasco e região, com as assembleias de chamado para os seminários, realizados no sábado, 2, e também de preparação para o Dia Nacional de Lutas unificado com os metalúrgicos de todo o país.

O resultado é que no sábado tivemos três seminários, em Osasco, Cotia e Barueri, bastante participativos e representativos, com a presença, em média, de metalúrgicos de pelo menos 20 empresas, em cada um deles. Trabalhadores indignados com a possibilidade de perder direitos. “O desemprego assusta, mas a gente tem de lutar”, afirmou um companheiro de Barueri. Perguntado sobre o que mais assusta na reforma trabalhista, ele disparou: “negociar direto com o patrão. Não dá”.

Por isso, o Sindicato fez um chamado bem contundente. “Qualquer solução que tivermos que buscar vai ter de ser coletiva, tem de ser na luta por um objetivo comum e junto com o Sindicato”, orientou o presidente, Jorge Nazareno.

O foco é proteger a nossa Convenção Coletiva da destruição pretendida pelos patrões, com a aplicação da reforma trabalhista.

Esquenta – A vice-presidente do Sindicato, Mônica Veloso, destacou o peso diferenciado que tem essa Campanha Salarial. “Vamos trabalhar uma campanha unificada com os metalúrgicos de todo o Brasil. Vamos fortalecer a nossa campanha e a dos demais sindicatos que têm data-base neste segundo semestre”, destacou Mônica, que também é vice-presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos).

O conjunto dos 53 sindicatos metalúrgicos do Estado de São Paulo, filiados a nossa Federação também reforçou o compromisso com a luta unitária, em plenária realizada na terça-feira, 29.

As ações unificadas vão desde participar de assembleias em outras bases e apoiar greves, até o Dia Nacional de Lutas, que será no próximo dia 14.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07