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Campanha Salarial: Metalúrgicos da Região de Cotia Fortalecem Mobilização por Direitos

Por Auris Sousa | 23 jun 2022

Os metalúrgicos que trabalham nas fábricas de Cotia e Vargem Grande Paulista abriram o mutirão de assembleias da Campanha Salarial. Organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, a ação visa antecipar a Campanha deste ano para fortalecer a organização da categoria por direitos, entre eles, reajuste salarial e a renovação da Convenção Coletiva.

Para alcançar o maior número de trabalhadores, a diretoria do Sindicato fez uma força tarefa para percorrer diversas fábricas. A movimentação na região teve início na terça-feira, 21, e por três dias passou por diversas fábricas, incluindo: KitFrame, Bitzer, CSN, Multivisão, Vicon, Cris-Metal, Jomer, Sedes Elbac, KoneCranes, Vastec, Nascim, Altra, Nova Ética e Loccus.

A data-base da categoria é em 1 de novembro, mas já de olho nas dificuldades que a categoria vai encontrar na mesa de negociação, e na importância de garantir um acordo satisfatório, neste ano, o Sindicato antecipou a Campanha Salarial.

“O resultado que vamos alcançar vai depender muito do nível de mobilização que vamos conseguir fazer. O momento demanda luta. Por isso antecipamos a nossa organização para a Campanha, e a articulação já começou de forma satisfatória com os companheiros e companheiras de Cotia e Vargem Grande Paulista”, destaca o presidente do Sindicato, Gilberto Almazan (Ratinho).

ESTRATÉGIA – Esta é a primeira fase da mobilização, que também inclui a realização de seminários regionais. O primeiro acontece neste sábado, 25, na subsede de Cotia, das 9h às 12h.

“Os trabalhadores se mostraram mobilizados e organizados por uma Campanha Salarial vitoriosa”, avalia o Alex da Força, coordenador da região.

Para o assessor sindical, José Roberto, com o mutirão o trabalhador faz parte do processo de mobilização, e enxerga nesta ação uma oportunidade para avançarmos nas nossas reivindicações. Em momento de carestia, os olhos estão ainda mais voltados para as cláusulas econômicas. As expectativas são as melhores”, destaca.

 

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #07