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Campanha Salarial: companheiros de Cotia e Vargem Grande Paulista aumentam pressão

Por Auris Sousa | 07 out 2020

Os metalúrgicos de Cotia e Vargem Grande Paulista reforçam nesta quarta-feira, 7, a pressão sobre os grupos patronais. Diversos companheiros, como os que trabalham na Onix, Multivisão, Kitframe, Alvenius, Crismetal, Schunk, Konecranes, Vicon, Altra, Rucker, Tup Tech e Bitzer participam do mutirão de assembleias e fortaleceram a mobilização pela pauta de reivindicações deste ano.

Este é o terceiro dia do mutirão realizado pelo Sindicato que j[a passou pelas fábricas de Alphaville, Carapicuíba, Tamboré. Assim como nas fábricas de Osasco. A categoria se organiza para pressionar os patrões a renovarem os direitos da Convenção Coletiva, até a data-base, que é em 1º de novembro. Caso contrário, todos os direitos estarão sob ameaça. Isso porque acabou a ultratividade dos acordos coletivos, ou seja, os acordos não valem enquanto durarem as negociações, terreno aberto para aplicação da reforma trabalhista.

“A participação dos trabalhadores no mutirão foi muito boa. Estamos no caminho certo para pressionar os empresários, para que eles reconheçam a nossa pauta, respeitem. A nossa luta é principalmente pela renovação das cláusulas da convenção coletiva”, reforçou o diretor João Batista, coordenador da mobilização em Cotia e Vargem Grande Paulista.

Nas assembleias, o objetivo da diretoria do Sindicato é levar o máximo de informações para que os trabalhadores saibam quais são os direitos que estão em risco. “A pressão vai crescer. Os trabalhadores estão compreendendo que tem muito o que perder, caso a convenção não seja renovada. São conquistas de anos e não vamos perde-las”, avalia o secretário-geral do Sindicato, Gilberto Almazan.

Campanha – Os metalúrgicos de Osasco e região participam da Campanha Salarial Unificada, organizada pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, que representa cerca de 800 mil trabalhadores em todo o estado.

A pauta deste ano é ampla e inclui homologações no Sindicato, Não à utilização de mão de obra temporária e/ou terceirizada, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), Garantia de emprego ao trabalhador vítima de acidente de trabalho ou doença profissional ou ocupacional, Fortalecimento das estruturas de lutas sindicais e manutenção da Convenção Coletiva.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #05