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Ato ajuda a quebrar mitos sobre Lei de Cotas

Por Auris Sousa | 29 jul 2015

Músicos com deficiências. Bailarinos cadeirantes. Fotógrafos com síndrome de down. Mais pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Mostrados em ato que celebrou os 24 anos da Lei de Cotas, na sexta-feira, 24, são alguns dos exemplos concretos que mostram que a inclusão no mercado de trabalho é possível.

Em meio a centenas de pessoas na Praça das Artes, em São Paulo, Janaina Felix, de 25 anos, também é mais um exemplo. Cadeirante, a jovem trabalha há três anos no setor de comunicação interna de uma empresa farmacêutica. “Antes trabalhei anos na informalidade num outro setor. Hoje estou realizada, tenho um plano de carreira, e este evento mostra que também tivemos avanços importantes na vida de outras pessoas”, avalia.

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Avanço que é comprovado na Rais (Relatório Anual de Informações Sociais) de 2013, quando 357.797 mil vagas de empregos estavam preenchidas por pessoas com deficiência. Militantes pela inclusão avaliam que os resultados poderiam ser melhores se alguns mitos fossem derrubados.

“Temos quatros mitos que não podemos mais aceitar: o de que não tem gente com deficiência para ocupar as vagas da Lei de Cotas; o de que pessoas com deficiência não tem qualificação; o de que não ocupam vagas porque preferem receber o BPC; e o de que o trabalho é perigoso para a pessoa com deficiência”, enfatizou o coordenador do Espaço da Cidadania Carlos Aparício Clemente, que também é vice-presidente do Sindicato.

Para José Carlos do Carmo, o Kal, nestes 24 anos da Lei de Cotas dois pontos se destacam: “Apesar de ainda termos muito o que avançar, ainda assim os números mostram que tivemos avanços importantes. Além disso, reforça a importância de continuarmos a lutar contra qualquer resistência que pretende acabar com a Lei de Cotas”, destacou.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18