Nesta semana, a diretoria do Sindicato tem promovido uma série de assembleias nas fábricas de Osasco e região, convidando as trabalhadoras e os trabalhadores a refletir sobre a importância do 8 de março e da luta contra as desigualdades enfrentadas pelas mulheres. Dentre as empresas em que o Março Mulher foi pauta de destaque, estão: Protec, Ebara, Blum, Mekab, WegFlex e Gerdau.

Creusa na Ebara

“Falamos da desigualdade salarial entre homens e mulheres, da falta de representatividade feminina em cargos de liderança e dos obstáculos enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho”, disse a diretora do Sindicato Creusa de Oliveira.

Segundo o Dieese, na menor camada de remuneração, as mulheres que ganham até um salário mínimo são maioria, 37% contra 27% dos homens. Além disso, o rendimento médio real mensal para elas é menor: R$ 2.697, enquanto para eles, R$ 3.459. Isto é uma diferença de 22%.

Teca na Protec

Unidade – Nessas assembleias, sempre com a presença de uma das diretoras do Sindicato, também é ressaltada a importância da união de forças para combater essa entre outras injustiças e promover uma sociedade mais igualitária e justa.

Mônica na WegFlex

“As assembleias têm sido momentos de reflexão e conscientização, que têm contribuído para fortalecer o compromisso de todas e todos com a luta das mulheres”, avalia Mônica Veloso, vice-presidente do Sindicato.

“O combate a violência contra as mulheres também é tema de debate nas assembleias. Esta, inclusive, faz parte das nossas bandeiras de luta porque toda mulher deve ter o direito de viver sem violência”, destacou a diretora do Sindicato Etelvina Guimarães (Teca).

Teca na Mekab

Segundo o levantamento da Rede de Observatórios da Segurança “Elas Vivem: um caminho de luta”, a cada 24 horas, em média, 13 mulheres foram vítimas de algum tipo de violência no ano passado. O levantamento se refere a nove estados monitorados pela entidade.

A Pesquisa abrange São Paulo, Amazonas, Rio de Janeiro, Pará, Piauí, Maranhão, Bahia, Ceará e Pernambuco.

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