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Aposentado com Alzheimer tem direito a acréscimo de 25% no benefício  

Por Auris Sousa | 20 jan 2016

O aposentado por invalidez que depende de outra pessoa para realizar atividades do cotidiano, como por exemplo o que sofre de mal de Alzheimer, tem direito a receber um adicional de 25% sobre o valor da aposentadoria. Essa foi uma das informações passadas pela especialista Fernanda Redi Dias, da Libbs Farmacêutica, durante o segundo dia da Semana dos Aposentados 2016, que aconteceu na sede do Sindicato.

Este direito está previsto na Lei 8.213/91 que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social estabelece, em seu artigo 45. O reconhecimento dele deve acontecer no momento em que for constatada a impossibilidade de autonomia do aposentado durante a realização de atividades do cotidiano.

Fernanda informou que mesmo com uma aparência saudável, a pessoa que tem Alzheimer precisa de assistência ao longo das 24 horas do dia. “Geralmente a doença evolui

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O que é Alzheimer?

Alzheimer é uma doença que afeta o cérebro, progressiva, irreversível. Segundo Fernanda, ela começa por atingir a memória e, progressivamente, as outras funções mentais, acabando por determinar a completa ausência de autonomia dos doentes. Mas o desenvolvimento desta doença varia muito de pessoa para pessoas, e os tratamentos médicos podem ajudar a retardar os sintomas.

No Brasil, existem cerca e 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos, 6% delas sofrem Mal de Alzheimer, de acordo com dados da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer). Ainda não se sabe quais são as causas do Alzheimer. “A família precisa estar alerta e, se identificar algo incomum, deve encaminhar o idoso à unidade de saúde mais próxima”, orientou Fernanda, que também pediu para os idosos não tomarem quaisquer tipos de medicamento sem prescrição, principalmente aqueles que forçam o sono. “Tem medicamento contra insônia que são suspeitos de causar Alzheimer, é sempre bom conversar com o seu médico”.

Paulo Fiori, de 71, metalúrgico aposentado, prestou bem atenção, tirou dúvidas, e vai repassar tudo para sua esposa. “A palestra foi muito boa, ela falou de muita coisa que eu não sabia. Minha esposa começou a tomar um remédio para dormir, vou falar para ela conversar com o médio para tomar mais cuidado, porque Alzheimer não é brincadeira”, disse preocupado.

Especialistas afirmam que a prática de atividade física, atividade intelectual são limitadores da doença, assim como alguns alimentos que protegem o cérebro, gema de ovo, germe de trigo e que possuem ômega 3. “O apoio da família é importantíssimo para o tratamento desta doença”, alertou Fernanda.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18