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Jorge Nazareno

Por admin | 04 dez 2012

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É hora da plena inclusão.

Na segunda-feira, 3, de dezembro, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, foi bastante lembrado pelos diversos atores sociais envolvidos na luta pela inclusão os avanços e os desafios relativos a questão. Avanços são muitos, traduzidos no crescimento do cumprimento da Lei de Cotas (lei 8.213/91), no aumento da presença das pessoas com formação e no próprio fato da questão hoje ser mais discutida que anos atrás.

Mas, os desafios ainda são muitos, como divulgou o Espaço da Cidadania no último encontro: hoje há 10,2 milhões de pessoas com deficiências com ensino médio ou superior, mas apenas 306.013 estão no mercado formal, de acordo com dados do Censo 2010 e da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), respectivamente.

Outra questão é a forma como as cotas são preenchidas. Na pesquisa sobre inclusão nas metalúrgicas da nossa base, divulgada em fevereiro, vimos que 77,4% das vagas geradas pela lei estavam ocupadas. Destas, 13,32% eram reabilitadas. Ou seja, pessoas que sofrem de doenças ou acidentes de trabalho, os quais, na grande maioria dos casos poderiam ter sido evitados para não vitimar companheiros e companheiras, que mais tarde vêm a preencher cotas.

Tudo isso deixa claro que as próprias pessoas com deficiências já quebraram as barreiras para a plena inclusão. Faltam empresas e sociedade fazerem o mesmo.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11