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Maioria dos riscos no trabalho é previsível, mostra dirigente sindical

Por Auris Sousa | 01 jul 2016

Os acidentes do trabalho são previsíveis e preveníveis. É o que mostrou Elenildo Queiroz, o Nildo, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, durante o primeiro encontro do 37º Ciclo de Debates, que aconteceu na quinta-feira, 30, na subsede de Taboão da Serra.

“A eliminação de fatores que podem ocasionar acidentes nas fábricas é capaz de evitar e limitar a ocorrência de novos episódios semelhantes”, ressaltou Nildo.

Para que os riscos sejam identificados e eliminados, o dirigente sindical aposta na atuação dos cipeiros e profissionais da segurança junto ao Sindicato. Além disso, defende um maior engajamento dos trabalhadores na luta pelo trabalho decente. “O trabalho deve ser realizado em condições seguras, sem assédio e com tratamento respeitoso do trabalhador, em todas as fábricas”, afirmou Nildo, que acredita que esta meta pode ser atingida por meio do fortalecimento da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e na mobilização dos trabalhadores e empresas no combate à insegurança e aos acidentes.

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Um companheiro da Spaal comparou o encontro como uma aula de formação. “A gente aprende muito mais sobre saúde e segurança, e nosso direitos. É sempre muito bom participar dos eventos do Sindicato”.

Outro metalúrgico, que trabalha na Mikatos, disse que aprendeu muito durante as palestras. “Foi um grande aprendizado, sempre é bom ter mais conhecimento”.

Leitura coletiva – Durante o Ciclo em Taboão, o médico Herval Pina Ribeiro também compartilhou suas experiências com os participantes. Para tornar a discussão, sobre doenças do trabalho, ainda mais dinâmica ele propôs uma leitura coletiva do texto “adoecimentos e doenças do trabalho contemporâneo e sindicalismo”.

Em resumo, o texto mostra o conflito capital e trabalho. Bem como a atuação do sindicalismo no Brasil. “A questão de fundo continua a ser a crise do capitalismo e as saídas que procura para continuar crescendo e extraindo mais produtividade dos trabalhadores que organizados têm se oposto historicamente às vicissitudes e às várias formas de violência patronal, aprenderam a negociar, fazer coalizões e greves”, traz um dos trechos do texto.

“A gente aprende muito, sempre é bom participar das atividades do Sindicato”, ressaltou um companheiro da Mikatos.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11