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Metalúrgicas cumprem 104,6% da Lei de Cotas

Por Auris Sousa | 26 fev 2016

Até dezembro de 2015 104,6% das vagas geradas pela Lei de Cotas (8.213/91) estavam preenchidas no setor metalúrgico de Osasco, segundo a 10ª Pesquisa sobre Trabalhadores com Deficiência no Setor Metalúrgico, divulgada na última semana. “Toda forma de inclusão é uma forma de reparação de danos do estado”, disse Jorge Nazareno, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.

Carlos Aparício Clemente durante apresentação dos resultados | Foto: Eduardo Metroviche

Carlos Aparício Clemente durante apresentação dos resultados | Foto: Eduardo Metroviche

Divulgada pelo Sindicato, a pesquisa foi feita em todas as metalúrgicas das 12 cidades da base territorial do órgão. O setor de autopeças foi o que mais se destacou, com 111,6% de contratações. Em relação às empresas, 58,1% cumpriram integralmente a lei, enquanto 3,5% não teve nenhum contratado. “De cada dez empresas, seis estão cumprindo a Lei de Cotas. Isso comprova mais uma vez que a contratação de pessoas com deficiência é possível”, diz o vice-presidente do sindicato, Carlos Aparício Clemente.

As metalúrgicas de Barueri foram as que mais contrataram pessoas com deficiência, com 131,3%. Todos os municípios ultrapassaram os 100%. Cotia teve 126,7%, Santana de Parnaíba/Pirapora 112,1%, Jandira/Carapicuíba chegaram a 109,1%, Taboão da Serra 106,5% e Vargem Grande 105,4%.

Apesar dos avanços, a crise econômica prejudicou o setor. 2015 teve diminuição de 13,1% do número de metalúrgicas obrigadas a cumprir a lei na base do Sindicato. Dezesseis empresas não estão mais entre as obrigadas a cumprir a legislação. Dessas, 14 diminuíram o número de funcionários, uma encerrou atividades e outra mudou de cidade. [Fonte: Visão Oeste

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18