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Espaço da Cidadania lança livro em Dia D da Inclusão

Por Cristiane Alves | 24 set 2015

O Espaço da Cidadania levou a discussão sobre os argumentos que justificam a inclusão das pessoas com deficiência no trabalho para o Dia D da Inclusão realizado em Osasco nesta quinta-feira, 24, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Trabalho e Inclusão de Osasco.

Com o lançamento do livro “Trabalho de pessoas com deficiência e Lei de Cotas: invisibilidade, resistência e qualidade da inclusão”, o Espaço expôs aos representantes de empresas presentes que os quatro dos argumentos comumente utilizados para não cumprir a lei não se sustentam.

Um deles é de que o nível educacional das pessoas com deficiência é insuficiente. “Osasco tem 35 mil pessoas com deficiência com ensino médio completo e outras 16 mil com ensino superior. E as vagas não se abrem. Temos de se abrir para essas pessoas”, autor da publicação, que é resultado de seu trabalho de conclusão de curso para a Escola do Dieese.

Para Clemente, a principal barreira é o preconceito. “A hora que a gente superar essa barreira, a sociedade viverá mais feliz”, acredita.

Judiciário – O preconceito também fundamenta decisões no Judiciário. O procurador do Ministério Público do Trabalho, Ramon Bezerra, comentou que recorre no TST (Tribunal Superior do Trabalho) conta decisões do TRT-2ª Região (Tribunal Regional do Trabalho) embasadas em outro argumento preconceituoso, de que a atividade da empresa não comportaria a contratação de pessoas com deficiências. Detalhe: uma das autoras das ações é uma entidade religiosa. Por isso, o procurador defendeu a insistência na luta. “É um trabalho que exige perseverança”, resumiu.

E é com o objetivo de estreitar os caminhos entre empresas interessadas, de fato, em incluir e as pessoas com deficiência, que foi criado o Dia D. “Temos a aproximação das pessoas com deficiência que buscam colocação no mercado de trabalho com as empresas que são capazes de oferecer postos de trabalho decente”, explicou a Superintendente do Trabalho de São Paulo, Vilma Dias.

E a Secretaria do Trabalho de Osasco, Mônica Veloso, completou: “Inclusão das pessoas com deficiência no local de trabalho tem que criar condições de igualdade para todos, não só pela cota”.

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Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11