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Manoel Dias defende pressão por concursos e modernização do Ministério do Trabalho

Por Auris Sousa | 30 mar 2015

A solução para o déficit de fiscais na Gerência Regional do Trabalho de Osasco e Região e para a melhoria nas atividades do Ministério do Trabalho no país como um todo passa por duas providências: realização de concursos públicos e modernização da infraestrutura. Essas são as providências defendidas pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, que nesta segunda-feira, 30, ouviu de sindicalistas da região de Osasco uma série de críticas a falta de estrutura do órgão para fiscalização de condições de saúde e de segurança na região, em reunião na sede do Sindicato.

“A solução é pressão por concursos”, sugeriu o ministro. Hoje, são oito auditores fiscais do trabalho na Gerência de Osasco, quando o ideal seriam 63, de acordo com levantamento realizado pelo movimento sindical da região, que foi entregue ao ministro pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, Jorge Nazareno.

Uma das consequências é o aumento no número de acidentes. Entre os metalúrgicos acontece um acidente grave ou fatal a cada 15 dias.

Além disso, a Gerência funciona em instalações precárias. “Se o senhor fosse auditor, interditaria a sede da Gerência”, alfinetou o presidente do Cisssor (Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social), João Elias de Gois.

Manoel Dias disse que está previsto a realização de um concurso público para contratação de 846 servidores. Também disse que vai redirecionar os cerca de 700 auditores que executam tarefas administrativas para as rotinas de fiscalização. Mas, o ministro concordou que o órgão está debilitado. “Temos de recuperar o protagonismo do Ministério do Trabalho que desde a ditadura estão tentando acabar”, defendeu.

Em anexo: foto do encontro (crédito: Eduardo Metroviche) e estudos entregues ao ministro sobre a Gerência de Osasco e sobre acidentes na base dos metalúrgicos de Osasco e região

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18