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Metroviários rejeitam proposta de 5,2% e cruzam os braços dia 5

Por Auris Sousa | 29 maio 2014

Usuários de transporte público devem enfrentar nova greve na próxima semana, a do Metrô. Ferroviários mantém estado de greve e não descartam paralisação. 

Os usuários de transporte público devem enfrentar uma nova greve na próxima semana. Desta vez, quem ameaça cruzar os braços, a partir de 5 de junho, são os metroviários. Em assembleia realizada esta semana, os trabalhadores rejeitaram proposta de reajuste salarial oferecida pelo Metrô, de 5,2%. Por outro lado, a categoria, que pede 35,47%, aceitou a proposta do núcleo de conciliação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de não realizar greve até a próxima tentativa de acordo, marcada para o dia 4 de junho.

Já entre os ferroviários não há previsão de data para uma possível paralisação. Mas os trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários da Zona Sorocaba, que abrange as linhas 8 (Itapevi-Júlio Prestes) e 9 (Osasco-Jurubatuba) da CPTM mantiveram o “estado de greve” enquanto negociam cláusulas que ficaram pendentes no acordo da campanha salarial com a companhia, como o pagamento de adicional de risco para os funcionários de estação.
Também ligado a esse tipo de transporte, os trabalhadores da CAF e a CTrens, que prestam manutenção para os trens da CPTM, podem entrar em greve a partir de hoje, por plano de cargos e salários. Eles vão avaliar, em assembleia que acontece às 7h30, no pátio de manutenção da companhia, em Presidente Altino, nova proposta por parte das empresas. Se ela for recusada, os trabalhadores cruzam os braços.

Juntas, as linhas 8 e 9, que atendem às cidades da região Oeste, transportam quase 1 milhão de pessoas por dia. Já em caso de uma greve dos metroviários, os principais prejudicados seriam os usuários da linha 9 da CPTM que utilizam a conexão gratuita com a linha 4 do Metrô, na Estação Pinheiros.

Na última semana, os moradores de Osasco e cidades vizinhas já enfrentaram três dias de paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus. Somente em Osasco, 140 mil pessoas ficaram sem transporte. A paralisação foi encerada após acordo que envolveu reajuste de 8% à categoria. [Fonte: Diário da Região / Link: http://www.webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=84784]

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Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11