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Centrais, empresas e governo conhecem projetos de proteção ao emprego e renda na Alemanha

Por Auris Sousa | 28 set 2012

A delegação brasileira que visita a Alemanha para conhecer as experiências de projetos de proteção ao emprego e renda desenvolvidas no país se reuniu com o presidente do Comitê de Trabalhadores da Mercedes-Benz, Ericle Keemim; administrador da comissão de trabalhadores,Thomas Metz e o RH da Mercedes, Martin Riedel. Pela Força Sindical fazem parte da delegação o 1º secretário da Central, Sérgio Luiz Leite, Serginho, e pelo secretário de Relações Sindicais, Geraldino dos Santos Silva.

Os membros da comissão de trabalhadores participam do Conselho de Administração da Mercedes.

Serginho, declarou que na oportunidade conhecemos os acordos feitos durante a crise. “O uso das medidas de proteção do trabalho, o banco de horas e a jornada reduzida, onde feito o acordo o trabalhador deixar de trabalhar o determinado tempo e o governo paga 60% das horas que deixaram de ser feitas. Na oportunidade a jornada foi reduzida para 30 horas semanais – para o banco de horas. Além de jornadas ou dias da semana sem trabalhar. Houve apenas programas de PDV, e os empregos foram mantidos”.

“Outros instrumentos foram utilizados, tais como férias coletivas, aumento de limite do banco de horas, partiu para um processo de desterceirizaçao, etc. Nesse período os trabalhadores acumularam débitos de horas, em média 173 horas”, disse Serginho.

Santos destacou que “eles diferem do banco de horas da jornada reduzida. O banco é utilizado habitualmente e a jornada reduzida em épocas de crise. Já as empresas arcam com os encargos sociais dos trabalhadores.A jornada de trabalho na Alemanha estabelecida no Contrato coletivo nacional é de 35 horas semanais”.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18