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Osasco dá exemplo de inclusão de deficientes

Por DiarioSP | 13 fev 2014

Estudo do Sindicato dos Metalúrgicos do município mostra que 87,6% das empresas cumprem a lei de cota

Um levantamento feito pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região mostra que 87,6% das empresas desse setor cumprem – ou alegam que são cumpridoras – da lei nacional que prevê cotas para pessoas com algum tipo de deficiência.

De acordo com a lei de 1991, as empresas são obrigadas a reservar uma cota das vagas de trabalho para pessoas com alguma deficiência. Por exemplo: se uma empresa tem até 200 funcionários, 2% devem ser de deficientes. Se uma empresa tem mais de mil empregados, são 5%.

Mas, na prática, nem todas as empresas cumprem a lei. Em Osasco, o Sindicato dos Metalúrgicos acompanha a evolução da oferta de emprego para o deficiente há oito anos. E os resultados são animadores.

É o que mostram os números do estudo anunciado nesta quinta. “No primeiro levantamento divulgado em 2006, com dados colhidos entre os anos de 2002 e 2005, verificamos um cumprimento de menos de 50% das metalúrgicas da base de Osasco. Hoje, depois de cobrarmos as empresas, chegamos a 87,6%, com certeza um número a se comemorar. Não tenho dúvidas de que vamos chegar a 100% ou perto até o fim do ano”, disse o vice-presidente do sindicato, Carlos Aparício Clemente.

O estudo aponta ainda que 48% das empresas consultadas não apenas cumprem a lei, mas contratam funcionários com algum tipo de deficiência em número acima do estabelecido pela lei. “São 53 empresas. Temos empresas com 14,3% a mais do que prevê a lei”, disse.

O estudo tem como base as informações das 109 empresas metalúrgicas de Osasco, nas quais elas relataram qual o número de trabalhadores com deficiência contratados em dezembro de 2013.

Na cidade de São Paulo, estima-se que 75% das empresas (comércio, indústria e serviços) cumpram a lei.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que já auxiliou empresas a encontrar esses profissionais no mercado. “Em São Paulo, o setor que mais procura (deficientes) é o de serviços, mas temos muitos casos na indústria. As empresas procuram por temer a fiscalização ”, disse o sindicalista. [Fonte: Diário de SP / Link: http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/64339/Osasco+da+exemplo+de+inclusao+de+deficientes]

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11