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Clemente Ganz Lúcio

Por Auris Sousa | 15 out 2013

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Opinião

Constituição e vida política.

A luta dos trabalhadores, conduzida pelo movimento sindical nos anos 1970 e 1980, foi fundamental para a superação do regime militar. Isso foi feito de forma magistral, com a construção de um processo constituinte que culminou com a promulgação da Constituição Federal de 1988, também chamada de Constituição cidadã.

Além dos direitos e garantias fundamentais e da liberdade, educação, saúde, previdência, jornada de trabalho, organização sindical, entre tantos outros direitos, estão assegurados na nossa Carta Maior.

Entretanto, mesmo com mobilização dos trabalhadores e de suas entidades, muitos desses direitos ainda aguardam regulamentação em Lei. Um exemplo é a questão da negociação coletiva para servidores públicos. Precisamos também avançar em outros direitos, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário.

Regular as relações sociais no campo do trabalho é a tarefa primeira do movimento sindical. Mobilizar para manifestar nossas propostas e conduzir complexas negociações são tarefas para sindicatos e centrais sindicais fortes e representativas.

A Constituição regula a vida de um país. Mas quem a mantem viva é o povo, por meio da vida púbica e da política. Não deixemos para outros o que é nossa tarefa!

 

Clemente Ganz Lúcio

Diretor Técnico do DIEESE e

membro do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social)

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11