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45% das Metalúrgicas da região de Osasco cumprem a Lei de Cotas

Por Auris Sousa | 24 jul 2013

Há quase dez anos, Alexandre da Silva, deficiente intelectual, é um dos responsáveis pelo controle de qualidade das peças produzidas pela Corneta, metalúrgica que está entre as 45% da região que cumprem a Lei de Cotas. O percentual foi divulgado pelo Espaço da Cidadania nesta quarta-feira, 24, em comemoração aos 22 anos da Lei de Cotas.

O levantamento, que faz parte de dados preliminares da Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Osasco, já é 6,5% maior que o de 2012.

Além disso, aponta que as empresas cumprem integralmente ou mais do que exige a Lei. “Dessa forma e com a intensificação da sensibilização, podemos chegar ao final do ano com um número bem expressivo”, prevê Carlos Aparício Clemente, vice-presidente do Sindicato e coordenador do Espaço da Cidadania.

Se a previsão de Clemente estiver correta, mais pessoas com deficiência poderão ter independência financeira. Assim como Silva, que se sente feliz em ter um emprego. “Sinto-me bem por trabalhar aqui e com o meu emprego ajudar minha família”, enfatizou.

Metalúrgicas mantêm contratações de deficientes   Durante o evento, também foram apresentados vários exemplos de sucesso na contratação de pessoas com deficiência. Além da Corneta, Clemente citou a Ascoval, Cinpal, Corneta, Mecano Fabril, Meritor e Osram. Isso porque, nos últimos dez anos, elas mantiveram o nível de contratação, que atinge ou até mesmo supera o exigido por lei:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Além do balanço das contratações, o evento contou com um breve relato de instituições que estão fortalecendo a rede de informações para a inclusão. Para auxiliar as empresas e acabar com desculpas para não contratar – como falta pessoas com deficiência e/ou falta de qualificação – o procurador Ramon Bezerra dos Santos, do Ministério Público do Trabalho, defendeu a criação de uma cartilha. “Pode-se criar um manual para servir de guia para as empresas, com orientações de como contratar, entre outros pontos”.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #11