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Brasil tem 320 greves nos primeiros quatro meses do ano

Por Auris Sousa | 28 ago 2024

O Brasil registrou 320 paralisações no primeiro quadrimestre de 2024, mostrou o SAG (Sistema de Acompanhamento de Greves) do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Desse total, 197 (ou 61,6%) foram realizadas por trabalhadores da esfera pública, principalmente da área da educação e das greves gerais — com diversos profissionais de uma administração.

As principais reivindicações dos servidores públicos foram reajustes salariais (59%) e melhores condições de trabalho (43%). Entre os trabalhadores estatais e as empresas públicas, estavam questões relacionadas ao local (57%) e às condições de trabalho e segurança (29%).

Os trabalhadores da esfera privada fizeram 123 greves (ou 38,4%), sobretudo no transporte coletivo urbano. A maioria delas entre profissionais terceirizados — que atuam em unidades públicas escolares e de saúde —, equipes de enfermagem contratadas por organizações sociais e da indústria, principalmente metalúrgicos e construtores.

As exigências mais comuns neste caso foram a regularização de valores em atraso (44%) e itens referentes à alimentação — cesta básica, tíquetes e refeições servidas no local — (35%).

Funcionários públicos foram responsáveis pela maioria das greves nos quatro primeiros meses do ano.

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Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #16