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5 mil metalúrgicos dizem “não” a retirada de direitos

Por Cristiane Alves | 01 ago 2018

Pela terceira semana consecutiva, o nosso Sindicato percorre as portas de empresas para informar e mobilizar a categoria para a luta em defesa da Convenção Coletiva. Nesta quarta-feira, 1, as manifestações aconteceram em empresas de Embu das Artes, Itapecerica da Serra e Taboão da Serra. Participaram trabalhadores de empresas como Blum, Cinpal, Dinatecnica, Albras, Elco, Jan Lips, entre outras, envolvendo ao todo 5 mil metalúrgicos.

Os trabalhadores ficam por dentro dos desafios da luta: a renovação dos direitos previstos na Convenção Coletiva é um dos principais. Isso porque a Convenção Coletiva blinda a categoria de retrocessos como a terceirização da atividade fim da empresa, trabalho de gestantes em locais insalubres, entre outros retrocessos impostos pela reforma trabalhista. Além disso, também possui inúmeras garantias que são superiores aquelas definidas em lei, como licença maternidade de seis meses e estabilidade para vítimas de doença ocupacional de até 33 meses (na lei, são só 12 meses). Tudo isso está ameaçado pelo fim da ultratividade dos acordos, princípio que garantia a manutenção dos direitos enquanto durassem as negociações.

As manifestações continuam nesta quinta-feira, 2, nas fábricas de Osasco.

O Sindicato também faz o chamado aos trabalhadores para que compareçam aos seminários de organização que acontecem neste sábado, 4, a partir das 9h, na subsede de Taboão da Serra e na sede, em Osasco.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18