A orientação para que o trabalhador e a trabalhadora saibam como identificar e combater os assédios no trabalho foi o centro da discussão do 45º Ciclo de Debates, realizado no dia 27 de junho na sede do Sindicato. O papel das perícias para que direitos sejam assegurados também foi destaque.

Presidente do Sindicato Gilberto Almazan (Ratinho).

O encontro reuniu dezenas de companheiros e companheiras que acompanharam atentamente as palestras de Rogério de Jesus, técnico do Diesat, e Zuher Handar, médico do trabalho do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, que trataram dos assédios e perícias médicas, respectivamente.

“Aqui é um ponto de partida para vocês se apropriarem de informações e dos diversos meios de comunicação que, inclusive, este Sindicato tem, sobre assédios. Precisamos [trabalhadores e trabalhadoras] nos apropriar e ter compreensão do que é para, então, fazermos a defesa e contra-atacar”, enfatizou Rogério.

Rogério de Jesus técnico do DIESAT.

Já Zuher fez um resgate histórico sobre o grande problema que a classe trabalhadora tem enfrentado acerca das perícias médicas e destacou a importância da humanização no atendimento.

“Temos um conflito entre o adoecimento e o reconhecimento da doença como causada pelo risco dentro dos ambientes de trabalho”, destacou Zuher, ao compartilhar as falhas do “Estado” para garantir os direitos do trabalhador, por meio da Seguridade Social: “A Previdência é uma política que tem que repor a renda dos trabalhadores que perde temporária ou permanentemente a capacidade para o trabalho”.

Zuher Handar médico do trabalho.

Para barrar os problemas que os trabalhadores têm encontrado, alguns compartilhado no Ciclo, o movimento sindical defende um novo modelo de perícia que contemple a humanização nos atendimentos.

“O encontro foi bem explicativo”, destacou um trabalhador

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