A presença de trabalhadores com deficiência nas metalúrgicas de Osasco e região aumentou 13,6% em 2024, em relação a 2023. De acordo com a 19ª pesquisa da Lei de Cotas – Trabalhadores com Deficiência no Setor Metalúrgico de Osasco e Região, 97,7 % das vagas destinadas pela Lei de Cotas estavam preenchidas nas metalúrgicas de Osasco e região. Em 2023 este percentual foi de 84,1%.
O coordenador do Espaço da Cidadania, Carlos Aparício Clemente destaca: “A pessoa que possui deficiência é capacitada a trabalhar em qualquer empresa, independente da sua deficiência”.
Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira, 20, pelo Sindicato.
O estudo também mostra que das 68 analisadas, 54,4% delas cumpriam 100% ou mais da Lei de Cotas, e apenas 4,4% não cumpriam a legislação.
A pesquisa foi realizada pelo Sindicato, com apoio da Gerência Regional do Trabalho em Osasco e do Projeto de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho da SRTE/SP (Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo).
O diretor Marcel Simões, que apresentou os dados da pesquisa enfatiza que 90,9% das empresas que não são obrigadas a cumprir a lei, mantiveram trabalhadores com deficiência nas suas instalações.
A pesquisa tem como objetivo identificar quais empresas cumprem o artigo 93 da Lei 8213/91 e o aproveitamento de trabalhadores com deficiência até dezembro de 2024. Ela abrange os 12 municípios da base do Sindicato, com 62 matrizes cumprindo 94,75% das contratações e seis filiais cumprindo 157,1%, totalizando 97,7%.
Uma das representantes das empresas presentes na pesquisa, afirma que: “A empresa entendeu que a contratação de pessoas com deficiência é uma obrigação. Elas devem ser vistas como capacitada para qualquer função”.
Distribuindo as empresas por microrregiões, Osasco lidera com 123,0% no cumprimento da lei, seguida por Barueri/Itapevi/Pirapora do Bom Jesus/Santana de Parnaíba, com 104,3%;
Embu/Itapecerica/Taboão da Serra, com 97,4%;
Alphaville/Carapicuíba/Jandira/Tamboré, com 84,5%;
Cotia e Vargem Grande Paulista, com 77,6;
As contratações tiveram um aumento significativo em todos os grupos de negociações coletivas, com o G3 (Autopeças) que passou de 102,2% para 110,8%; o G9 (Laminação e Trefilação) cresceu de 81,1% para 97,8%, o G2 (Máquinas e Eletroeletrônicos) subiu de 62,7% para 91,9%, e outros grupos (Estampas e Fundição) cresceu de 73,8% para 86,2%.
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