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Posse de Congresso conservador reforça necessidade de luta

Por Cristiane Alves | 03 fev 2015

A posse dos deputados e senadores eleitos em 2014 no domingo, 2, dá início a uma das legislaturas mais complicadas aos trabalhadores. Isso porque, a presença de representantes dos trabalhadores na Câmara dos Deputados e no Senado encolheu de 83 para 59 deputados e senadores.

A redução da bancada sindical representa um sinal de alerta, já que há diversos projetos de interesses dos trabalhadores parados nas duas Casas porque dependem do apoio dos parlamentares para serem encaminhados a votação e então aprovados. Então, se há menos deputados e senadores do nosso lado, projetos como o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho dependem da pressão dos trabalhadores nas ruas e também sobre o próprio Congresso.

Somado a isso, a bancada dos empresários ficou mais forte. Na Câmara, são 240 novos deputados e 273 reeleitos. Levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) indica que, destes, 200 são empresários, outros 169 são profissionais liberais (advogados, médicos, engenheiros, etc). Os assalariados são 136 dos deputados.

O estudo analisa que: “Houve uma transferência da ordem de 60 parlamentares dos partidos de esquerda, centro-esquerda e centro, que reconheciam e defendiam um papel proativo do Estado na economia”.

Jornal Visão Trabalhista EDIÇÃO #18