A choradeira do patrão não é o único desafio da campanha salarial deste ano. A organização da categoria também está ameaçada, por meio das tentativas do governo de enfraquecer a representação dos trabalhadores. Além disso, ainda tem o fantasma da reforma trabalhista, da terceirização, que ganham força com a recente aprovação da reforma da Previdência.

Por isso, para o Sindicato, é fundamental manter uma campanha salarial unificada, que enfrente os ataques, por nenhum direito a menos para categoria. É isso que temos feito desde o final de agosto, por meio das assembleias e seminários. Ao mesmo tempo, temos participado de encontros com demais dirigentes sindicais para fortalecer a organização da categoria. Também estamos presente nas mesas de negociações e abertos ao diálogo com os metalúrgicos da região.

Orientamos a categoria acompanhar atentamente as movimentações do Planalto e de seus interlocutores em torno de tudo que diz respeito a organização dos trabalhadores. Também alertamos que fiquem atentos a qualquer chamado do Sindicato: seja para votar alguma proposta, ou até mesmo para analisar uma possível greve em nome dos nossos direitos e reajuste.

A partir de 1º de novembro todos os direitos contidos na Convenção Coletiva estão suspensos pelo fim da ultratividade que renovava automaticamente as cláusulas sociais. O que coloca a faca e o queijo na mão do patrão. Então, companheiros, o momento é de alerta, é de união, é de luta em defesa da nossa categoria, dos nossos direitos.