A direção nacional da Força Sindical discutiu nesta sexta-feira, 3, em reunião, formato presencial e virtual, a conjuntura política, a aprovação do imposto de renda e a COP30.

O presidente da Força, Miguel Torres, destacou a importância do diálogo. Também celebrou a vitória na Câmara dos Deputados que aprovou a isenção do imposto renda para quem ganha até R$ 5 mil. “A medida foi resultado direto da luta sindical”, salientou o dirigente sindical, que reforçou a necessidade de ampliar a divulgação da conquista, fortalecendo o vínculo entre a base e a sociedade.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), lembrou que a isenção do IR também estava entre as bandeiras do 1º de Maio Unificado. “A conquista é fruto da mobilização das bases”, reforçou o sindicalista.

Juruna destacou que a votação ocorreu de forma unânime no Congresso, mostrando apoio consolidado à demanda sindical. Para Juruna, esse respaldo fortalece novas agendas trabalhistas em Brasília.

O vice-presidente da Força e presidente da Fequimfar, Sérgio Luiz Leite (Serginho), ressaltou os ganhos para os trabalhadores e defendeu que a vitória seja divulgada também durante as campanhas salariais em andamento.

O presidente do Sindicato, Gilberto Almazan (Ratinho), destacou a mobilização sindical. Ele defendeu a correção da tabela como política pública e apontou a redução da jornada como próxima pauta.

Fernando, dirigente dos propagandistas, reforçou as demandas da categoria. Ele pediu maior engajamento das entidades na comunicação, ampliando a divulgação das pautas junto aos trabalhadores e à opinião pública.

Osvaldo Mafra, da Alimentação de Santa Catarina, afirmou que a luta deve prosseguir no Senado. Segundo ele, agora é hora de fortalecer a agenda trabalhista.

O presidente da Federação dos Frentistas do Rio de Janeiro, Eusébio Neto, ressaltou o protagonismo sindical na conquista da isenção. Ele destacou o papel decisivo das centrais na mobilização nacional.

Maria Auxiliadora, secretária da Mulher, pediu intensificação da luta. De acordo com ela, é preciso avançar em pautas específicas e garantir espaço da mulher trabalhadora nas discussões.

O deputado federal Bebeto destacou a relevância sindical na atual conjuntura. Ele lembrou que a Força Sindical foi pioneira na construção dessa agenda trabalhista vitoriosa.

A vice-presidente do Sindicato e da CNTM, Monica Veloso, ressaltou que as mobilizações de rua deram novo fôlego à pauta trabalhista. Para ela, as ruas seguem como espaço estratégico de pressão.

Danilo Pereira, presidente da Força São Paulo, considerou a reunião fundamental. Ele defendeu aprofundar o debate legislativo e fortalecer fóruns de discussão voltados à agenda dos trabalhadores.

COP 30

No encerramento, Miguel Torres ressaltou a preparação intensa da Força Sindical para a COP30, em Belém. Reforçou a importância da central atuar de forma organizada e mobilizada, de apresentar propostas concretas que relacionem trabalho decente, transição justa e desenvolvimento sustentável.

Carlos Lacerda, diretor do Sindnapi, ressaltou que a nova sede da Força Sindical no Pará será um ponto de apoio estratégico para a participação ativa da central na COP 30. “A presença articulada da Força na COP30 mostrará ao mundo a força da mobilização sindical brasileira diante dos desafios climáticos e sociais”, afirmou.

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